Há uns tempos, vimos um vídeo lindíssimo de uma marca de cosméticos. A iluminação era perfeita, o som envolvente, a edição fluída. Um trabalho técnico irrepreensível.

Mas ao acabar, alguém disse: “Não percebi nada do que a marca quer dizer.”
E de facto, era isso. Nada ficou. Nada tocou.

Faltava-lhe o que chamamos de coluna vertebral.

A estrutura invisível que sustenta tudo

Conteúdo com coluna vertebral é aquele que, mesmo sem dizer tudo, faz-te sentir algo. Porque está construído com uma estrutura invisível:

• Uma ideia central clara

• Uma emoção que guia

• Uma mensagem que sabe para onde vai

É o contrário de conteúdo genérico. É aquele que fala contigo, mesmo que não sejas o público-alvo.

O impacto está nos detalhes que não se veem

Quando se faz conteúdo com coluna vertebral, as decisões deixam de ser estéticas e passam a ser emocionais.

A escolha da música não é só “gira”, ela diz algo.
A frase final não é só “bonita”, ela fecha um ciclo.
A imagem não é só “estética”, ela carrega um símbolo.

É aqui que o conteúdo deixa de ser só entretenimento e passa a ser presença.
Marca.

O que fica depois de se ver

O feed está cheio de vídeos que são esquecidos dois minutos depois. Mas há aqueles que ficam - não porque são os mais perfeitos, mas porque têm verdade. Têm história. Têm espinha.

E tu, estás a criar conteúdos com coluna vertebral… ou só músculos bonitos?